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08-11-2013 22:53
Crime
Médico arcuense sequestrado já foi localizado na Galiza

Quase 24 horas depois, o médico arcuense António Veloso foi localizado esta sexta-feira, em Ponteareas, na vizinha Galiza, segundo avançou a estação SIC. Sequestrado ontem, 7 de novembro, à saída do Pingo Doce, por três indivíduos, que agiram de cara descoberta, o clínico foi encontrado são e salvo pela Guardia Civil. Entretanto, a viatura do clínico, de gama alta, extorquida pelos sequestradores, está ainda por localizar.
Sem revelar pormenores, o médico apareceu sozinho junto a uma povoação, a quem terá pedido ajuda. A família logo que informada partiu rumo a Pontevedra no sentido de trazer o médico de volta a casa.
Segundo algumas fontes, o clínico, de 60 anos, terá sido obrigado a levantar dinheiro numa caixa multibanco e foi conduzido para parte desconhecida, com o carro em que foi sequestrado a ser visto na zona de Tui na manhã de sexta-feira.
Contactada pelo NA, uma fonte da GNR referiu, ao início da manhã, que “um cidadão, médico, de Arcos de Valdevez, foi abordado, ontem [quinta], pelas 20.15, por três indivíduos que o obrigaram a entrar na sua própria viatura e com ele fugiram”, adiantando que sequestradores e sequestrado “estarão em território espanhol”, sem precisar, no entanto, se fugiram pela fronteira de Valença ou pela de Lindoso.
As autoridades espanholas, que patrulharam os concelhos de Nigrán a Gondomar (Galiza), avistaram o veículo, por volta das 22.00, na zona de Porriño, mas os agentes não foram capazes de intercetar o automóvel que seguiu para O Baixo Miño [El Bajo Miño, Pontevedra].
A Guardia Civil, que chegou a acionar um helicóptero para patrulhar uma área de monte, continua as operações de busca no sentido de deter os sequestradores, que permanecem em parte incerta.
Segundo as autoridades espanholas, um dos detidos é o presumível autor do tiroteio que aconteceu em Porriño no passado dia 28 de outubro. É o mesmo que já perpetrou dezenas de delitos, nomeadamente assaltos violentos em território espanhol. Apesar de detido cerca de 40 vezes pelas autoridades do país vizinho, por cometer roubos violentos, à mão armada, o “histórico” suspeito Saturnino Cancelas, mais conhecido pela alcunha “Canceliñas”, continua a espalhar o pânico nos dois lados da fronteira.
A Guardia Civil, do lado espanhol, e a Polícia Judiciária do Porto, para quem a GNR remeteu o caso, estão envolvidas nas operações.

Por:Armando Fernandes de Brito
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