Arquivo: Edição de 06-12-2012
Opinião
Crónica
Talvez
Paula Castro Freire
Quando criança pensava que não quereria jamais crescer. O corpo alongou, as feições mudaram, as maminhas começaram a incomodar, e tudo indicava que um destino fatal de adulta se vislumbrava no dia a dia.
Há uma genialidade ligada à infância, uma espiritualidade única, uma proximidade do além que se desvanece com o avançar dos anos.
OPINIÃO
PÁGINA 4
Paulo Castro
Um dia destes uma pessoa amiga, que por razões familiares se desloca com frequência ao aeroporto Francisco Sá Carneiro, disse-nos estar estupefacta com o crescente número de jovens que, cada vez que ali se desloca, vê embarcar para outras paragens
OPINIÃO
À VEZ - A Reforma Administrativa
Álvaro Amorim
(CDS/PP)
Após a Assembleia Municipal de Arcos de Valdevez ter deliberado por maioria (votos favoráveis do PSD, PS, e PCP), a não pronuncia sobre a Lei da Agregação das freguesias (Lei nº 22/2012 de 30 de maio), a Unidade Técnica para a Reorganização Administrativa do Território (UTRAT) apresentou junto da Assembleia da Republica duas propostas (proposta A e proposta B) para a reorganização do território do concelho de Arcos de Valdevez, de acordo com as regras estabelecidas no citado decreto-lei. A diferença a assinalar, é que na proposta A, temos a junção das freguesias urbanas de Arcos (S. Paio) com Giela e Paçô, deixando como autónomas as freguesias de Távora( S. Vicente) e Távora( Sta. Maria) e na proposta B a freguesia de Paçô aparece como autónoma (ficando como freguesia urbanas agregadas, Giela e S. Paio) e a freguesia de Távora( S. Vicente) e Távora (santa Maria), aparecem agregadas. Como a Assembleia Municipal não se pronunciou, a UTRAT já na conclusão, inclinava-se para a proposta B, como uma resposta mais adequada para a reorganização do território de Arcos de Valdevez.
OPINIÃO - À Esquina do Tempo
Entre Montes e Vales
Antonino Cacho
“Falo do que compreendo, do que amo
e do que detesto e é no exercício
da escrita que o descubro e me descubro”.
- Urbano Tavares Rodrigues
OPINIÃO
A Lei 22/2012 vai fomentar mais despovoamento
Gil Heleno
Tenho andado num silêncio absoluto, interrogando-me das causas que nos fizeram regressar aos anos sessenta. Os fatores que contribuíram para revisitarmos esses anos de apreensão e insegurança no futuro de então, deixam-me incrédulo.
OPINIÃO
QUENTES E BOAS...
OPINIÃO
Renascer (L)
Maria Paula T. Q. Barros Pinto
Aos poucos as memórias iam visitando a cabeça do Afonso. Muito de leve, levemente, não querendo ferir uma ainda tão frágil compostura. Era tudo muito ténue, vinham enubladas e entravam com pezinhos de lã. Eram memórias sensíveis, não queriam invadir de repente um cérebro dolorido e frágil. O Afonso ia ficando consciente. Finalmente. Percebia que elas entravam de mansinho para não o perturbar e sentiu-se grato. Não sabia porque estava naquela casa estranha, nem tão pouco o que fazia ali no meio de energias, correntes espirituais, vozes sussurrantes e mistérios.