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Edição de 18-04-2024

Arquivo: Edição de 02-04-2009

Opinião

Não é isto o que quero
Maria Paula T Q Barros Pinto A viagem estava marcada há meses, email para cá, email para lá, horários, chegadas, partidas, uma postura muito britânica dentro duma italiana. Vinda de Londres chegaria ao aeroporto da Portela às seis horas em ponto.

QUENTES E BOAS
Amândio Peixoto 1. FALHA – Falhámos o último número, não por culpa própria, a entrevista com o autarca de uma freguesia de nome pequeno, mas que a nós nos diz muito pelo facto de ali termos passado algumas madrugadas de espingarda ao ombro, mira apontada aos tordos, e com bons colegas, bons amigos, que até nos “matavam o bicho” para não morrermos de frio… E os tordos, como diz a tradição, vinham muitos, mas regressavam poucos… E a entrevista, a realizar-se, ficará para um dos próximos números…

Quando os sonhos são pequenos
Antonino Cacho Estava eu a contas com o romance de José Saramago, Prémio Nobel da Literatura/1998, O Homem Duplicado – mas há tantos homens duplicados à custa das modernas fotocopiadoras –, quando procurei no meu arquivo, aquela entrevista que José Saramago deu no Brasil, em que respondeu assim: “Há em nós, portugueses, um modo de ser muito fechado em si mesmo. E um amor pelas miudezas. Os sonhos são sempre pequenos, as ilusões sempre pequenas. Tudo fica nessa pequenez, e os sentimentos também ficam aí limitados, autocontemplando-se. Não sei dizer donde isso vem, sei que somos assim. Mas, nós portugueses, entregámo-nos ao sentimentalismo, como se tivessemos a lágrima fácil.” Ao menos, no Brasil, tudo é grande: os sonhos e Deus.

Por Assim Dizer...
Dois poetas: Do Hotel Ribeira, uma carta amiga de David para António Manuel
Fernando Prego

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