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Edição de 04-04-2024

Arquivo: Edição de 14-05-2009

Opinião

A Sex Shop
Maria Paula T Q Barros Pinto Andava deprimido, todos podiam constatar isso: era o andar arrastado, as costas curvadas, o olhar ausente, a falta do riso seguro de outrora, o desalinho tinha substituído o aprumo da indumentária, as calças já não tinham aquele vinco que o distinguia de todos os outros que frequentavam os bares dos portos.

Quentes e Boas...
Amândio Peixoto A Banalização Banaliza-se tudo que na nossa terra deveria ser incentivado, não só pelo seu passado, mas porque se trata de uma das mais relevantes corporações concelhias. Referimo-nos, mais uma vez, e a pedido de alguns amantes da divina arte, ao concerto que na Casa das Artes realizou, gratuitamente, a Banda Arcuense, enquanto no Centro Comunitário, e à mesma hora, decorria mais uma Assembleia Municipal. Foi praticamente num auditório de cadeiras vazias, que a Banda Musical Arcuense se exibiu para uma plateia de ausentes, já que poucos tiveram conhecimento da sua actuação. Ultrapassa muitas vezes os limites do concelho, e até as fronteiras nacionais, para divulgar a sua arte. E este desencontro deve-se unicamente ao desinteresse (ou falta de visão) de quem organizou os festejos do 25 de Abril, feriado nacional, e custa-nos a acreditar no desinteresse oficial na tentativa de branquearem a nossa história. Sabemos que muitos políticos, mais destacadamente os que ainda se identificam com um passado de triste memória, que o 25 de Abril para eles nada diz, preferindo os gabinetes, e sobretudo, nas horas em que o espírito prefere a paisagem, desambular pelas aldeias, cabeças no ar e pensamentos pelo espaço, trocar cumprimentos e promessas com os autarcas locais, mas que se excluirem as fotografias, nada mais resta, a não ser as intenções de caça ao voto. E na Casa das Artes, ordenadamente, ali estão os presidentes de Junta, dispostos a continuarem a carregar o andor presidencial. E é caso para paradigmar: a banda que vá tocar noutro lado!

Na telenovela, Soajo (Serra) mascarado de Peneda!
Jorge Lage

Condenados a torcer por Sócrates
Susana Valente Sou fã de José Sócrates. Não é que ache que o primeiro-ministro vai salvar o nosso berço há tantos anos à deriva. Mas aprecio a postura altiva e arrogante do homem.

O “contra-ciclo” arcuense e o direito à indignação
António Amorim “No caramachão, que o escritor tanto admirava, respirava-se o ar fresco da sombra de carvalhos centenários. Era ali do alto do muro e abrigado por vasta trepadeira, que Francisco Teixeira de Queiroz conversava com o povo que ia para a feira dos Arcos e tomava nota de todas as expressões populares que ouvia, uma, mais vernáculas do que outras, mas todas próprias das gentes do Alto Minho interior. Consta que foi com esse objectivo, o de olhar para a estrada e de falar com o povo que passava, que mandou fazer este caramanchão, contíguo ao portal de entrada da quinta” (Casas dos Escritores do Alto Minho” Op. Ominia Ed.)

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