Arquivo: Edição de 20-08-2009
Opinião
O Poema
Maria Paula T Q Barros Pinto
Era a hora dos silêncios, aproximava-se o fim do dia. Já todos os colegas tinham deixado o escritório, só ele permanecia, o computador ainda ligado, alargou o nó da gravata num gesto másculo e seguro e afastou os cabelos pretos ondeados para trás, num gesto muito próprio e sedutor. Pensativo, hesitou: “Compro flores? Irrita-se porque é alérgica aos pólenes… compro chocolates? Não, que engorda… então, então o que faço a esta mulher descontente, exigente e sempre amarga?"
Quentes e Boas
Amândio Peixoto