Arquivo: Edição de 08-10-2009

Opinião

O Poeta Fidalgo
Antonino Cacho Com o sol a alegrar o seu coração, geralmente, taciturno, a Dona Maria Carlota, da ilustre Casa do Rio Frio, revelava ao marido, o seguinte segredo incubado, isto é, que ainda não transpirou para fora dos muros solarengos: – “O nosso filho, Francisco, quer ser poeta. O senhor padre Justino, que lhe ensina as declinações do latim, e que lhe fala dos grandes poetas da antiga Grécia, contou-me, num ambiente reservado, que o nosso Carlinhos tem forte pendão para dedilhar a harpa das musas”.

Quentes e Boas...
Amândio Peixoto

No Verão, eu só atinjo o paraíso junto dos mortos
P.e António Barbosa de Sousa O título deste meu artigo de opinião, é, ao mesmo tempo, de pedido, dirigido a todos os candidatos à Câmara Municipal de Arcos de Valdevez. Pode parecer, à primeira vista, um pouco anacrónico, enigmático e bastante extravagante. Mas, de facto, não o é.

Meninos dos Arcos
José Maria Dias Costa Sempre que posso, ponho-me à escuta da “Cultura Imaterial”, em especial usos e costumes, pois ajudam a melhor compreender a História económica, cultural e social… deste maior arquipélago do Mundo... Portugal. Desta vez, foi nos Arcos, no recatado e aprazível Piolho, outrora, lá na periferia ribeirinha da vila e, claro, por isso mesmo, sítio obrigatório para os namorados fazerem juras de amor eterno... pelo menos, enquanto ele durasse… hoje é mais um majestoso local, para ócio de forasteiros.

A conspiração azul e branca
Maria Paula T. Q. Barros Pinto Arrancou as flores da cabeça, atirou com o bouquet ao chão e selvaticamente gritou: “Viva a república!”, e repetiu: “Viva, viva, viva a república… seus asnos!”