Arquivo: Edição de 15-03-2012

Opinião

OPINIÃO
Mulheres à beira de um ataque de nervos (XXX) - (continuação de “Arremedo de um policial”)
Maria Paula T. Q. Barros Pinto O hall do hotel estava movimentado àquela hora do dia: uns chegavam, outros partiam, malas por todo o lado, os arrumadores afadigavam-se com os troleys, os porteiros não tinham mãos a medir no constante vai e vem de táxis e portas. A porta giratória parecia a mó de um moinho, pensava a irmã mais nova das duas senhoras portuguesas. Lembrava-lhe o moinho lá da quinta no Minho, onde passavam as férias. Com a idade tudo lhe lembrava o passado da sua infância e a Maria do Carmo, a mais velha, já estava a ficar irritada com tanta reminiscência.

OPINIÃO
Por onde andará a criatividade?
Gil Heleno Aquilo que melhor define e diferencia o ser humano dos demais seres à face da terra é, indiscutivelmente, a criatividade.

À VEZ
Insólitos
Alexandre Oliveira Eleito pelo CDU Decorreu no passado dia 24 de fevereiro, mais uma sessão da assembleia municipal onde apenas constavam dois pontos da ordem de trabalhos, tendo o executivo apresentado, já com a assembleia a decorrer, um terceiro ponto para discussão, sobre a desafetação à reserva ecológica de uma parcela na freguesia de Gondoriz para a construção de depósitos de abastecimento de água.

CONCELHO
Esclarecimento ao Cronista do artigo “Quentes e Boas…”
Joaquim Campos Receber críticas faz parte da vida, e não são poucas as vezes que nos deparamos com pessoas mal intencionadas ou despreparadas para criticar. Quem trabalha ou realiza alguma atividade acaba sempre por receber algumas delas, justas ou não…

OPINIÃO
QUENTES E BOAS...
Amândio Peixoto Aeroporto Garantiram-me que logo nos primeiros anos da ditadura salazarista, o aeroporto de Lisboa tinha exposto em vários cantos, alguns cofres, que diziam, mais ou menos o seguinte: “Deixem uma esmolinha para os pobres de Portugal”.

OPINIÃO
Um bigode para a Angela
Pedro Barros Pinto Primeiro foi o consulado cor-de-rosa do trauliteiro José “ Flautista de Hamelin” Sócrates e das promessas miríficas, dos panfletários amanhãs radiosos, anunciados irresponsavelmente sempre ao dobrar da esquina - lembram-se por exemplo do fim da crise anunciada em 2008 pelo ministro Manuel Pinho - entre uma multiplicidade de outros delírios que oportunamente convêm relembrar, porque um povo sem memoria é um povo incapaz de aprender e consequentemente sem futuro.

OPINIÃO
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Paulo Castro Por vezes certas afirmações que alguns decisores políticos proferem leva os portugueses a interrogarem-se se quem nos governa conhece o País real.

Crónica
O meu escritor
Paula Castro Freire O meu escritor preferido não está bem, desabafou em forma de crónica um desalento constrangedor num desespero de solidão. Fiquei com a ideia de que estará doente e isso afectou-me ao ponto de a enferma ser eu.