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Arquivo: Edição de 24-08-2012

Opinião

Quentes e Boas...

O Pelourinho da Valeta

Página 4

Um Sinodo O que é?

Conto
Inseguranças (XL)
Maria Paula T Q Barros Pinto (Continuação de "Arremedo de um policial") De todas as certezas da vida, a de que nada era seguro, era a mais lúcida. Nada era seguro nem tão pouco certo. E aprendeu-o à sua custa. Quando tudo parecia estar bem, vinha uma rajada de vento e desfazia o certo em nada. Como é que pôde estar tão segura de si anos a fio, sem se questionar que as coisas eram efémeras, que nada estava garantido. A dúvida da razoabilidade da segurança ou insegurança do seu ego começou a instalar-se quando acordou e deu por si num estado tão caótico que mal se podia olhar ao espelho. Queria fugir da prisão do corpo e voar para longe, onde o espírito se pudesse redimir e esquecer. A única certeza que tinha e que a segurava à vida era a realidade palpável de ter duas filhas. E foi esse facto, esse cordão forte, que a segurou no precipício em que vacilava.

Os portugueses continuam a emigrar
Na sua obra “Uma Campanha Alegre”, constituída por algumas citações publicadas em 1890, Eça de Queiroz escrevia: “Em Portugal a emigração não é, como em toda a parte, a transbordação de uma população que sobra; mas a fuga de uma população que sofre.”

Crónica
Animais de consolação
Paula Castro Freire Chamam-lhes animais de companhia, é mesmo isso que são, servem para substituir carências. Brincam, correm, chamam à atenção e precisam de cuidados. E por isso ocupam o tempo, povoam o espaço, e fazem dos mais solitários incautos uns seres menos sombrios perante a vida.

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