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Edição de 18-04-2024

Arquivo: Edição de 15-11-2012

Opinião

Crónica
Cruzamentos
Paula Castro Freire Pessoas em todas as direcções, cruzam-se sem se verem nem tocarem, embora de vez em quando os encontrões sejam grandes. Não se conhecem nem olham, absorvidas pelos seus pensamentos, pela música que levam agarrada aos ouvidos, fazem da cidade um pulsar constante de vida indiferente mas que é a sua verdadeira essência.

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O argumento, deveras utilizado nos dias que correm, que serve para arrumar com uma qualquer conversa é dizer-se que é “antiquado” ou que é coisa de “cotas”. Quando o diálogo se encaminha para algo que não nos interessa refletir é muito vulgar disparar-se com o argumento: estás um pouco “antiquado”, pareces um “cota” a falar.

Voltamos ao “Sabujo”…
No sábado, 27 de Outubro, muitos soajeiros concentraram-se no Mezio para protestar, especialmente, contra os organizadores da exposição canina da raça dita, indevidamente, de “Castro Laboreiro”.

A voz da Igreja
Fé e Razão

À Vez
Pura Mentira
TU QUE TANTO PROMETESTE / ENQUANTO NADA PODIAS / HOJE QUE PODES – ESQUECESTE / TUDO O QUE PROMETIAS. (António Aleixo)

À Esquina do Tempo
De Barão a Visconde
Antonino Cacho (1) - Com a transferência da Família Real e da Côrte, para o Brasil, na sequência das invasões francesas (1808-1921), o Rio de Janeiro passou a ser a capital do Reino. Segundo os historiadores, “uma chusma de monsenhores, desembargadores, legistas médicos, empregados da Casa Real – os homens do serviço privado e protegidos de D. João – eram vadios e parasitas, que continuaram, no Rio de Janeiro, o ofício exercido em Lisboa: comer à custa do Estado e nada fazer para o bem comum”.

Quentes e Boas
Amândio Peixoto Noites de Braga

Salazar e as Privatizações
António Brotas Salazar aprovaria, certamente, as medidas do atual Ministro das Finanças de redução dos salários e de cortes na Saúde ( ele chegou a por os hospitais públicos a dar lucro), na Educação (fechou escolas), na Cultura, na Segurança Social ( que no seu tempo se limitava praticamente à distribuição das sobras dos ranchos nas traseiras dos quarteis). Mas, nunca aceitaria o desmantelar da função pública em que o atual governo parece estar empenhado, nem em vender património para resolver problemas de deficit. Ele manteve atrasado o Povo Português, mas procurou sempre (nalguns casos cegamente) defender os interesses do Estado Português. Certamente se arrepiaria com a ideia de entregues à guarda de entidades privadas os arquivos secretos nacionais, medida que nos dizem agora não ter sido decidida, mas estar simplesmente a ser ponderada (talvez pelo ministro Relvas).

A falta de conhecimento é um dos maiores inimigos da Democracia
Armando Caldas “A Democracia é o pior de todos os sistemas com exceção de todos os outros” é uma frase de Winston Churchill. Com a Democracia é o povo que trilha o seu caminho, mas a sucessão de decisões tomadas levianamente acabam por constituir um dos maiores perigos para a continuidade deste sistema de governo. A ignorância torna tudo fácil e óbvio. Quando não se sabe nada, tudo parece simples e acessível, levando a olhar com superficialidade o funcionamento do mundo que nos rodeia promovendo o facilitismo.

Conto
Entretantos... (XLVII)
Maria Paula T. Q. Barros Pinto (Continuação de "Arremedo de um policial") Após um dia esgotante, meia morta de cansaço, meia morta de remorsos, voltou ao hotel. No dia seguinte seria a acareação e teria de reunir todas as forças para suportar e encarar o hipotético raptor e carcereiro do marido. Parece que o sargento Leone não duvidava da implicação dele em todo aquele intrigante mistério. Por um lado, sentia-se aliviada, por outro, uma angústia insuportável apertava-lhe o coração tornando-o tão pequeno como uma bola de berlinde.

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