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Edição de 18-04-2024

Arquivo: Edição de 24-01-2014

Opinião

Que nada te perturbe (XXVIII)
(Excerto de "Os devaneios da D. Julieta")

Página 4
Neste mundo muito desigual somos confrontados com notícias, com factos ou com situações de desigualdade que deviam chocar o mais insensível dos mortais!

José Terra

Quentes e Boas
Amândio Peixoto Como é diferente… Um jornal local que se encontra pelos cafés, exposto e ao custo de uma “obra de misericórdia”, que pode ser levado para casa, publicou, em número recente, uma exposição do Partido Socialista arcuense, em que as alternativas de que Arcos de Valdevez tanto necessita eram apresentadas num tipo de letra, que por tamanho tão inelegível, demonstram, mais uma vez, como é diferente, não o amor em Portugal, porque essas manifestações ou são iguais para todos ou então não se publicam… E é tão diferente o que se publica, com imparcialidade no Notícias dos Arcos, que sem qualquer tipo de preferência política, é igual para todos. Aqui há Arcos de Valdevez, os seus interesses e direitos, com direito a igualdade de espaço, e até fotografia a corpo inteiro. E porque não acontece em todas as publicações o mesmo? Será que, disfarçadamente, ainda se julgam no tempo de “este número” foi censurado pela PIDE?

Carta a Maria
Albertina Fernandes Pensavas que morrias assim e que nunca mais ninguém se iria lembrar de ti? Não, não, estavas muito enganada. Não seria assim tão fácil apagar-te, como se fosses um resto de cigarro que o fumador atira para o chão depois de saciado o vício. São as tuas palavras que batem à janela da minha memória, batem sempre, creio que todos os dias, a avisar que nunca poderás estar longe de mim, mesmo que o teu corpo se tenha portado mal quando nada o fazia ainda prever, que os teus olhos se fossem embaciando e os teus pensamentos decidissem trocar-te as voltas. Nunca tiveste medo de nada, nem dos seres vivos, nem da natureza, nem do trabalho que te colocávamos sobre os ombros. Não tinhas medo de nada.

Crónica
A Rosa
Paula Castro Freire As pernas tremiam, o coração batia mais rápido que o desejável, as nuvens no céu corriam em círculos mudando de cor até se desvanecerem, o chão pareceu-me aproximar-se e desfaleci.

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