Arquivo: Edição de 20-11-2014
Opinião
Quentes e Boas
“Crónica do Vez" – Antonino Cacho
O Diário do Minho, de 5 de novembro, no seu caderno cultural, publica uma crónica de Antonino Cacho, possivelmente a última do grande cronista e intelectual que tanto amava a sua terra e tanto colaborou neste nosso Notícias dos Arcos. O caderno cultural do Diário do Minho publica uma enorme foto da Valeta, Rio, com os seguintes dizeres: “Águas do rio Vez – Arcos de Valdevez – Abril de 2014.” (Foto de Antonino Cacho)
Cumpre-me, antes de continuar, agradecer a Aparício Pimenta a oferta e a lembrança do caderno literário cuja capa inicia um longo artigo de Antonino Cacho sobre Trindade Coelho, o escritor que queimou o 1.º livro que, no seu dizer, “Queimar um livro mau, vale bem a alegria de escrever três livros bons.”
Página 4
Paulo Castro
Uma das características dos tempos mais recentes é a repetida utilização de um discurso, que procura convencer os mais pobres e a classe média de que eles são os culpados dos males do mundo. Um discurso que procura remeter para quem nada teve a ver com as decisões, que afinal foram eles os responsáveis pelo que de mau aconteceu.
“Todos olham para o seu umbigo”
Gil Heleno
O consenso político ao nível nacional é coisa utópica. Ninguém olha para a atual exigência do país, mas todos olham para o seu umbigo.
Sobre José Terra
Monique da Silva
Prezado diretor, primeiro queria agradecer-lhe os numerosos artigos que o Notícias dos Arcos veio a dedicar ao meu marido José Terra, intitulando-se o último deles “Arte de fazer poesia emparceirou GEPA e Casa das Artes à volta de José Terra” (n.º 550 do 3/11/2014, p.17).
Crónica
Crónicas (assanhadas) da minha rua
Maria Paula T Q Barros Pinto
Fui ao “bairro” ver se encontrava inspiração e encontrei foi uma enorme constipação. Foi a vingança do Vasco Cromagnon assador de qualquer coisita que mexa, até de um rato faz o melhor churrasco; dos cães do sr. Mário que lambem a fruta ordeira e criteriosamente; do próprio sr. Mário que mantem a unha do dedo mindinho afiada como uma navalha, própria para todo o serviço; da Cacilda que apanhou uma tareia do sr. Mário, o próprio, por ter tirado o buço com cera cor-de-rosa no cabeleireiro da Jacinta, assim chamada por ser afilhada de uma das pastorinhas, já que a mãe a encomendou quase moribunda à santinha e se salvou.