Arquivo: Edição de 22-01-2009
Opinião
Solitários de Passagem
Susana Valente
Nas minhas viagens de comboio tenho encontrado velhos conhecidos. Pessoas com quem estudei e que não via há anos. As deslocações para o trabalho obrigaram as nossas vidas a cruzarem-se de novo e trocamos impressões sobre os filhos, os amigos de outros tempos e os desabafos pelos dias leves que lá vão. As saudades da facilidade da missão de estudar e dos exames como único problema da existência.
O caso da toalha de bidé
Maria Paula T Q Barros Pinto
Se a fonte não fosse fidedigna eu não acreditava! À semelhança do que aconteceu com “O caso do caixote do lixo”, agora caiu-me no prato o caso da toalha de bidé.
Procurador com todos os poderes
Antonino Cacho
Pela união dos cônjuges à luz da doutrina cristã, o Luís de Campelo era filho ilegítimo de Joaquim da Costa Fernandes e de Rosa Morais Cerqueira. O padre Elias com a vista cansada, foi buscar o apelido de Cerqueira, por parte da mãe, quando, após a cerimónia à boca da pia de água benta, no livro de assentos dos nascimentos da paróquia, a respeito do neófito, com letra tremida fez o seguinte lançamento: Luís Cerqueira.
Quentes e Boas...
Amândio Peixoto
1. Placa Toponímica? - Não sei! Só sei que a placa que fazia parte da toponímia da nossa terra, com a designação de Praceta Salvador Alves Pereira, desapareceu. E não é uma referência qualquer, pois marca um tempo desta vila que ninguém poderá ignorar. Salvador Alves Pereira foi o primeiro arcuense a constituir em Arcos de Valdevez uma empresa digna desse nome. Uma vez encontrei em Lisboa uma senhora arcuense, destino de muitos arcuenses, que ao ver passar uma camioneta com o nome de Salvador Alves Pereira, e com o nome da terra, chorou de saudades. Naquela época Lisboa para os ausentes era a mesma coisa que estar em África, na América, ou no Brasil.